terça-feira, 27 de novembro de 2007
Convocatória da IV Assembleia Antifascista
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Informe sobre a mobilizaçom
Dende a assembleia antifascista de compostela queremos dar o nosso ponto de vista da mobilizaçom organiçada por nós o 20-N.
Nesta mobilizaçom acadarom-se quantidades de pessoas que antes da manifestaçom eram quase impensáveis para nós. Estamos moi agradecid@s às pessoas que fixerom que esta mobilizaçom fora um éxito. Inda que pensemos isto, dende a assembleia nom queremos ficar só numha mobilizaçom anual de 500 pessoas, somos ambicios@s e continuaremos com as mobilizaçóns para denunciar as agressóns fascistas.
Também queremos expresar o nosso rexeitamento ante as contrainformaçóns que se derom dende os meios de DEScomunicaçom.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Convocatória
Tod@s às 19:30 na praça de Vigo a terça-feira (martes) 20 de novembro
MANIFESTO
Companheir@s, denunciamos umha situaçom vergonhenta. Os meios de comunicaçom informam estes dias do assassinato de um rapaz de 16 anos, Carlos Javier Palomino, antifascista, a maos de um militar espanhol fascista no metro de Madrid. Pero esses mesmos meios vivem de costas a umha realidade que vém de velho. Coma sempre, tivo que haber um morto, tivo que acontecer algo especial, para que olhassem a realidade e informassem dela. Com todo, umha vez mais, passará o momento e esquecera-se a situaçom. Novas informaçons doutros sucessos farám cair este feito no esquecemento. E nós nom podemos permiti-lo. Porque esquecer os seus crimes é ajudar ao fascismo. Nos últimos anos tenhem-se produzido toda umha serie de agressons por parte de pessoas afíns a umha ideologia que tinha que estar já abandonada no faiado da história. O fascismo, umha relíquia de museu, tenta amossar umha força que nom tem tentando impor-se nas ruas. Em moitas lugares do estado espanhol e de Europa estám a produzir-se agressons aos de sempre: inmigrantes, mulheres, homosexuais, indigentes, prostitutas, antifascistas... Nom há que ir tam longe no tempo para chegarmos ao 10 de fevereiro deste mesmo ano, quando um fascista deixou em cadeira de rodas em Alcalá de Henares a Miwa Buene, inmigrante do Congo cuja única falta é ser negro. E há mais exemplos: quem nom recorda as tétricas histórias de rapaças atacadas e gravadas ao ferro com a sinistra esvástica? Os mendigos queimados vivos quando durmiam na rua? A violência nos estádios de futebol a cargo de grupos da extrema direita? Na Galiza também temos sofrido actos similares: ataques a centros sociais com cocteles molotov (A Revira, Artábria...), intimidaçons... Pero o estado espanhol segue sem dispor de um registro oficial de agressons fascistas.
20 de novembro. Que dia melhor para manifestar-nos contra o fascismo? Há 32 anos que morreu o tirano Francisco Franco, e há, também, 71 anos da morte de Jose António. Ainda hoje há gente que os defende. E nesta data manifestam-se, fam-lhes oferendas, missas, recordam-nos... Assim que também nós queremos colher esta data para amosar-nos em contra de todo isso, para congratular-nos de que Franco e Jose António estejam baixo umha lápida. Para deixar claro o nosso rejeitamento á exaltaçom de um regime surgido de um golpe de estado e que durante quase quarenta anos torturou e assassinou. Um regime que atopa continuidade nesta democrácia fabricada por eles na que medram os filhos do fascismo ante a permisividade das forças de seguridade que, pola contra, atacam aos que denunciam esta situaçom.
Como medram estes grupos fascistas? Quem lhes paga? Que fai o estado para combate-los? Como é possível que grupos de extrema direita seguidores de equipas de futebol tenham direito a entradas de graça nos partidos? Como é possível que muitos destes aprendizes de Mussolini pertençam ás forças de seguridade que teriam que defender à populaçom –nomeadamente aos coletivos mais vulneráveis- deles? A resposta é doada, pero dura. Som eles. Lembrades aqueles filhos de papá que assassinaron a umha indigente que durmia no caixeiro dumha oficina bancária? Há mais casos...
E mentres os grupos da extrema direita som livres de actuarem, de agredirem, de matarem, o estado mantém umha Lei de Partidos que valeu para ilegalizar grupos como Batasuna acusados de estarem ligados à violência. Quase causa riso...E causa pavor. Dá medo pensar que disponhem do aparelho do estado para combater saltando-se a sua própria legalidade ao anarquismo, ao comunismo, ao independentismo.
Por isso um grupo de pessoas que fazemos a nossa vida nesta cidade, sem mais ligaçom que um profundo despreço polo fascismo, sem mais interesse que evitar e denunciar esta situaçom, acordamos criar unha Assembleia Antifascista de Compostela. Como jeito de organizar-nos ante as agressons. Temos sorte, Compostela nom apresenta umha grande presença fascista. Pero, se essa situaçom mudara, cá estamos nós.
Nom passarám.
Nengumha agressom sem resposta.